Frente fria: Rio Grande do Sul tem chuvas isoladas neste sábado (18/5)

Segundo o Inmet, o norte do Rio Grande do Sul terá chuvas isoladas e mais fracas. Já nas outras regiões do estado, não há previsão de chuva

Em meios às enchentes que castigam o Rio Grande do Sul, o estado enfrentará chuvas isoladas e mais fracas, neste sábado (18/5). As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A região está em meio a uma frente fria.

Segundo o Inmet, o norte do Rio Grande do Sul terá chuvas isoladas e mais fracas. Já nas outras regiões do estado, não há previsão de chuva. As temperatA frente fria deve atingir, neste sábado, os estados de Santa Catarina e Paraná. Chuvas estão previstas para essas regiões.uras em Porto Alegre terão máxima de 16ºC.

Região Metropolitana de Porto Alegre

Região Metropolitana de Porto Alegre LAURO ALVES/SECOM

A frente fria deve atingir, neste sábado, os estados de Santa Catarina e Paraná. Chuvas estão previstas para essas regiões.

A situação climática coloca a região Sul em alerta para novas inundações e possíveis deslizamentos de terra.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu alguns alertas para a possibilidade de deslizamentos e inundações nessas regiões.

Voluntários se desdobram no Rio Grande do Sul

As impressionantes enchentes que estão destruindo cidades gaúchas, desabrigando milhares de famílias e tornando quase impossível a circulação pelo estado vem sendo cotidianamente enfrentadas por heróis anônimos que deixaram suas vidas “normais” de lado para ajudar o próximo.

Com diversos pontos de isolamento, os voluntários têm operado por água, terra e ar um ecossistema de solidariedade. Por conta própria ou junto aos órgãos públicos, eles fazem a ajuda chegar onde não há mais estradas e nem o sinal de telefone existe. Inspirados na força das águas, que dribla qualquer obstáculo, centenas de pessoas de dentro e fora do estado batalham, incansáveis, há quase duas semanas, para chegar a quem precisa de ajuda para continuar vivendo.

O frio chegou forte nos últimos dias e começou a castigar o ânimo de quem está cara a cara com os efeitos da enchente: primeiros sintomas das doenças, resfriados, cansaço, gastos excessivos. Após muitos dias no front, abrigos e organizações começam a registrar baixas na participação dos voluntários. Alguns têm de voltar ao trabalho, outros ficaram exauridos. Mas há quem persista apostando na ação humanitária como forma de ressignificar sua própria existência neste momento de incerteza.

O voluntariado da emergência climática abre espaço para todo e qualquer tipo de competência: criar aplicativo de conexões, apoio psicológico, força física, tratamento de pets, limpeza, distração de crianças, estética, contação de histórias, construção de casas. Há quem prontamente crie soluções inovadoras para problemas reais, como uma rede de lavanderia solidárias para lavar as roupas dos desabrigados.

Desastres ambientais pelo mundo

Além do Rio Grande do Sul, que, desde o fim de abril, sofre com as consequências de fortes chuvas que devastaram o estado, diversas regiões do mundo têm enfrentado rastros de destruição e mortes provocadas por enchentes.

Apesar de terem diminuído em 2023, as enchentes continuam sendo os desastres naturais com maior incidência ao redor do mundo. Segundo o último relatório do Emergency Events Database, que registra eventos desse tipo, 164 das 399 ocorrências envolvendo calamidades ambientais no último ano foram inundações.

Uma das maiores tragédias envolvendo o alto volume de águas aconteceu na Líbia, em setembro passado, quando 11 mil pessoas morreram e cerca de 10 mil ficaram desaparecidas após fortes chuvas inundarem regiões do país. Uma das cidades mais afetadas foi Derna, no leste, onde a força da água rompeu duas barragens e destruiu bairros inteiros.

Ainda na África, a Somália foi outra região fortemente atingida por enchentes em 2023. Mais de 1 milhão de pessoas ficaram desabrigadas e outras 101 morreram após fortes chuvas assolarem o país entre novembro e dezembro do ano passado.

Índia, Bangladesh, Alemanha, China, Japão, Congo, Estados Unidos e Grécia foram outras nações que registraram fortes inundações no último ano, prejudicando a infraestrutura local e deixando mais de 600 mortos, segundo levantamento feito pelo Metrópoles.

Fonte: metropoles.com/brasil – Luiz Prisco

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