Juíza marca julgamento para novembro, quando roubo da propina de R$ 300 mil fará seis anos

A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, marcou para o dia 8 de novembro deste ano, a partir das 13h45, a audiência de instrução e julgamento para ouvir o interrogatório de um réu. O roubo da suposta propina de R$ 300 mil de Polaco vai completar seis anos no dia 27 de novembro deste ano.Em despacho publicado no Diário da Justiça desta terça-feira (29), a magistrada diz “ante a manifestação de fls. 1378, designo audiência de instrução para a data de 08 de novembro de 2023, às 13 horas e 45 minutos, na qual será interrogado o acusado Fábio. Ele havia perdido o prazo e causou a reabertura para a manifestação da defesa, conforme despacho anterior da juíza.

O processo sobre o roubo da propina do corretor de gado José Ricardo Guitti GUímaro, o Polaco, tramita em sigilo na 4ª Vara Criminal. Conforme a denúncia, um grupo teria sido contratada para roubar o dinheiro entregue ao comerciante Ademir José Catafesta no estacionamento de um supermercado na Rua Joaquim Murtinho, no Centro.

Catafesta acabou sendo roubado na BR-262, a caminho de Aquidauana. Ele só registrou o roubo a mão armada, no qual perdeu o carro e o dinheiro, no dia seguinte, por volta do meio dia. O Batalhão de Choque acabou recuperando o veículo e prendeu todos os envolvidos no suposto roubo.

O MPE denunciou sete pessoas: o sargento da Polícia Militar Hilarino Silva Ferreira, o Lino, o despachante David Cloky Hoffamam Chita, o pedreiro Luiz Carlos Vareiro, o músico Jozué Rodrigues das Neves, o Cezar Cantor, o autônomo Vinícius dos Santos Kreff, Jefferson Braga de Souza, o Neguinho, e Fábio.

Após ser preso, o grupo apresentou a versão de que Vareiro, o líder, teria sido contratado pelo advogado Rodrigo Souza e Silva, filho de Reinaldo Azambuja (PSDB), para roubar a propina dada para comprar o silêncio de Polaco. O tucano e o herdeiro negam a história.

Rodrigo foi denunciado como líder do grupo. A juíza rejeitou a denúncia contra o advogado. O MPE recorreu e a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça mandou a magistrada aceitar a denúncia e realizar o julgamento.

O promotor Fábio Ianni Goldfinger, que substituiu Marcos Alex Vera de Oliveira no caso, deu parecer pela absolvição do advogado por falta de provas. A juíza May Melke Siravegna absolveu o filho de Reinaldo por falta de provas de que teria ordenado o suposto roubo.

Somente agora, o grupo está sendo levado a julgamento pelo roubo da propina.

Fonte: O Jacaré

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