Sindetran\MS realiza Assembleia para cobrar de Riedel respostas sobre as reivindicações da categoria

Na tarde de ontem (09), em torno de 200 servidores do Detran MS reuniram em Assembleia presencial, na frente do Detran/MS e por via remota, conforme chamamento do Sindetran MS, para deliberarem sobre a contraproposta do governador Eduardo Riedel (PSDB), ou a da sua ausência, e os próximos passos.

Confiantes no espírito de diálogo e na boa relação estabelecida até então com a Diretoria do Detran MS e setores do Governo, a categoria deliberou para aguardarem reunião que acontecerá nesta sexta-feira (13), a fim de que o Governo apresente a sua contraproposta sobre as demandas levantadas pela categoria na assembleia ocorrida em abril deste ano.

“Amamos o que fazemos, nosso órgão e nossas atribuições, mas não dá pra viver só de amor; é triste vermos um órgão com tanto potencial, tendo seus servidores cada dia mais desmotivados, por não poderem mais lidar com a carestia e a defasagem de suas remunerações”, pontua Bruno Alves, presidente do Sindicato.

Caso o Governo não cumpra, ou não apresente a contraproposta na data combinada, a categoria deixou pré-aprovada uma carta de intenções que embasará os movimentos da categoria, a serem aprovados em assembleia geral, já marcada para às 18h30 de sexta-feira.

Igualmente, a assembleia do dia 13/09 ratificará uma paralisação de advertência da categoria, para o dia 17/09/2024.

“Desde o ano passado, vimos que o Sindicato tem buscado uma boa relação e um bom diálogo com o Governo e com a Diretoria do Detran/MS, mas não dá pra viver só de boa vontade, né? Nossos salários estão defasados, perdemos mais de mil reais no último ano, sem falar nos descontos! A vida do servidor do Detran MS, está ficando cada dia mais insustentável!”, desabafou uma servidora que não quis se identificar.

O Sindetran MS reafirma sua convicção de que é possível avançar no bom diálogo, mas que os servidores responsáveis por construir um trânsito mais seguro precisam, urgentemente, de melhores condições de vida e uma remuneração mais digna.

Fonte: Por Redação

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